Placa Comemorativa da pedra fundamental do Pedagogium, destinada ao Dr. Benjamin Constant

Placa Comemorativa da pedra fundamental do Pedagogium, destinada ao Dr. Benjamin Constant
Com licença para mais uma das minhas apropriações, está placa também inalgurará meu Blog. hehehehehe. Detalhe interessante: O pedagogium abrigou em uma de suas salas os primeiros eventos da Academia Brasileira de Letras.

sábado, 16 de maio de 2009

Avaliação formativa: Considerações

Ao analisarmos o texto “Construindo um portifólio eletrônico”, do Professor Ivanildo de Araújo, podemos observar a importância da avaliação no processo educativo.
Fica claro que para o aluno estabelecer relação entre si e os conhecimentos que está recebendo é necessário que a postura do educador não seja de detentor de todo o saber, mas também de sujeito: um sujeito que também aprende, que tem dificuldades e que não é um modelador de alunos. Na realidade, acredito que a chave desta questão é o diálogo entre professor e aluno. O professor deve ser um orientador; provocar em seu aluno a autonomia e organização, para que este, a partir daí, promova seu conhecimento, mesmo que para se alcançar este diálogo tenhamos que ultrapassar as barreiras dos “códigos autoritários” que os alunos trazem arraigados dentro de si.
Com relação a isso, Paulo Freire diz que “o bom clima pedagógico-democrático é o que o educando vai aprendendo à custa da sua prática, mesmo que sua curiosidade e sua liberdade devam estar sujeita a limites, mas em permanente exercício”. (FREIRE, p.85)
No entanto, este mesmo educador deve estar seguro de que este tipo de avaliação é um trabalho árduo e trabalhoso, mas que tem resultados mais satisfatórios e pautados nos objetivos reais da avaliação.
Um outro ponto a se destacar é a necessidade de abandonarmos o caráter idílico e salvacionista de determinados métodos em detrimento a outros. O que deve acontecer, como o próprio texto propõe, é a análise de cada aluno em sua particularidade e a escolha de uma avaliação mais direcionada a suas especificidades. Sendo esta mesclada ou pura, a avaliação deve não só quantificar, mas corroborar para a elevação do aluno.
Em suma, a avaliação formativa não tem o caráter excludente, na medida em que classifica o aluno, da avaliação normativa, e passa a ser um instrumento de auxílio na aquisição da aprendizagem, além de servir de norteador para o próprio educador, fazendo com que o objetivo real da educação, que é a aquisição da aprendizagem, seja alcançado em sua plenitude ao invés de apenas classificar. Neste sentido, garantir que de fato se assegure um ensino de qualidade para que realmente possam apresentar a aprendizagem esperada deve ser compromisso do educador
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Um comentário:

  1. Suelen, suas reflexões demonstram uma importância para nossos debates. Pensar numa outra forma de avaliação torna-se fundamental para pensarmos em mudanças no cotidiano das salas de aula. Espero que possamos avançar e, para avançar, é preciso dar o primeiro passo.

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